PADRONIZAÇÃO DE HIDROFIBRA COM PRATA EM REDE VERTICALIZADA

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores/as

  • HILDA MACAMBIRA SANTOS HOLANDA HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA
  • MARIA LAURA SILVA GOMES HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA
  • THAIS VAZ JORGE HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA
  • NAYARA ALMEIDA NUNES HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA
  • LEILANE ANDRADE GONÇALVES HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA
  • NAYANNE OLIVEIRA DA SILVA HAPVIDA NOTREDAME INTERMÉDICA

Resumen

Introdução: O modelo de rede verticalizada ocorre quando as operadoras de saúde contam com uma estrutura assistencial própria para atender as necessidades dos seus clientes. Esse modelo é vantajoso por proporcionar uma qualidade na assistência, protocolos atualizados e menor custo dos serviços1. Entretanto, existe o desafio para treinamento de um grande número de profissionais para alinhamento dos protocolos e condutas na rede. Nesse contexto, realizar a padronização de coberturas para lesões de pele torna-se necessário para auxiliar no tratamento de pessoas com feridas dentro da rede e auxiliar no controle dos custos2. Objetivo: Analisar o processo de padronização de material antimicrobiano para tratamento de feridas dentro de uma rede verticalizada. Método: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência sobre a padronização de um produto em uma rede verticalizada. A rede conta com uma matriz operacional localizada no estado do Ceará, onde toma-se as decisões corporativas. Inicialmente, ocorreu a revisão dos curativos existentes no mercado e escolhido pela enfermeira estomaterapeuta corporativa da rede, a partir das evidências científicas e experiência com a utilização do produto. Desse modo, foi padronizado a hidrofibra com prata e EDTA, nome comercial Aquacel Ag+ (CONVATEC)3-4, adquirido a placa no tamanho 10 x 10 cm. Os enfermeiros são instruídos a recortar do tamanho da lesão de maneira estéril, realizar troca do curativo secundário, uso de película protetora barreira na pele perilesional e utilização do produto com um tempo mínimo de 48 horas. Os dados foram descritos de acordo com o processo de padronização na rede verticalizada. Em virtude do desenho metodológico deste trabalho que obtêm informações a partir de bancos de dados institucionais e estudos científicos disponíveis na literatura, com a análise dos dados de forma anônima e sem identificação dos participantes da pesquisa. Resultados: Dentro da imensa lista de materiais disponíveis para tratamento de feridas, a hidrofibra com prata (Aquacel Ag+) apresenta-se como um produto versátil que pode ser utilizado em diversas etiologias de ferimentos (feridas traumáticas, deiscências operatórias, feridas vasculogênicas, feridas crônicas e/ou infectadas, queimaduras). Anteriormente, no catálogo de materiais havia 15 tipos diferentes de produtos antimicrobianos, composto, majoritariamente, por hidrofibra em tamanhos e especificidades diferentes. Assim, adotou-se um único produto contendo as características de ser um curativo absorvente, que se adapta e não adere ao leito da ferida, mantém um ambiente úmido que auxilia no desbridamento autolítico, permite o preenchimento de cavidades e é recortável. A padronização do tamanho 10x10 cm foi devido ao maior consumo na rede, evitando sobras e reduzindo os risco de perda por contaminação. Assim, identificou uma redução de custos, redução das perdas de material e melhora do quadro das lesões em tempo hábil, permitindo a desospitalização segura dos pacientes. Isso foi possível pela escolha de um produto com possibilidade de aplicação em inúmeros contextos no tratamento de lesões de pele. Conclusão: A escolha de um produto versátil, como a hidrofibra com prata, dentro de uma rede verticalizada contribui para o manejo de feridas, com poucas complicações, redução dos custos e economia de insumos.

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Publicado

2023-10-21

Cómo citar

MACAMBIRA SANTOS HOLANDA, H. ., LAURA SILVA GOMES, M. ., VAZ JORGE, T. ., ALMEIDA NUNES, N., ANDRADE GONÇALVES, L. ., & OLIVEIRA DA SILVA, N. . (2023). PADRONIZAÇÃO DE HIDROFIBRA COM PRATA EM REDE VERTICALIZADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Congreso Brasileño De Terapia Estomal. Recuperado a partir de https://anais.revistaestima.com.br/cbe/article/view/814