RASTREAMENTO DE COMPLICAÇÕES NEUROPÁTICAS E VASCULARES NOS PÉS DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS

Autores/as

  • LIDIANY GALDINO FELIX UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • LUCAS LAMARK DE OLIVEIRA SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • LETÍCIA LANY DE MIRANDA MEDEIROS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • DANIELLE LIMA ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
  • DANIELLE CAVALCANTE MELO UNIFACISA
  • KLEANE MARIA DA FONSECA AZEVEDO ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Resumen

Introdução: A úlcera do pé diabético é uma das principais complicações do Diabetes Mellitus (DM) e está associada a altos níveis de morbimortalidade e custos financeiros significativos no tratamento (1). Os principais fatores de risco incluem a perda da sensibilidade tátil, vibratória e térmica, a presença de Doença Arterial Periférica (DAP) e de deformidades nos pés (2). Diante disso, identificação do pé em risco de ulceração e o exame regular dos pés é fundamental para reduzir riscos para a saúde, preservar a qualidade de vida e reduzir o número de amputações de membros inferiores decorrentes da doença (3). Objetivo: rastrear as complicações neuropáticas e vasculares nos pés de pessoas com DM acompanhadas pela Atenção Básica. Método: Estudo descritivo e transversal, quantitativo, realizado no município de Campina Grande-PB, entre os meses de dezembro de 2021 a julho de 2022. Amostra por conveniência com 27 pessoas em três Unidades Básicas de Saúde. Utilizaram-se formulário sociodemográfico, avaliação do Escore de Sintomas Neuropáticos, exame clínico com a realização do teste com monofilamento de Semmes-Weinstein de 10 g, diapasão de 128 Hz, palpação dos pulso pedioso e tibial posterior e avaliação do Índice Tornozelo-Braço (ITB). Aplicou-se estatística descritiva e analítica. Resultados: houve uma maior prevalência na pontuação do escore neuropático moderado (40,7%) e grave (33,3%). A maioria dos participantes não apresentou alterações sensório-motora por meio do teste com monofilamento de 10 g (70,4%) e sem alteração na sensibilidade vibratória com o diapasão (59,3%). Quanto ao rastreamento da DAP, houve o predomínio de presença dos pulsos pedioso/ tibial posterior palpável (92,6%) e 77,8% (n = 21) com ITB entre 1,0 a 1,3, considerado normal. Com relação às lesões pré-ulcerativas, a presença de calosidades foi encontrada na maioria das pessoas (51,9%), bem como fissuras (59,3%). A maioria apresentou risco considerado muito baixo (44,4%) e baixo (44,4%) para ulceração nos pés. Conclusão: O risco de desenvolvimento de lesões ulcerativas foi considerado baixo, evidencia a necessidade de avaliação clínica anual e semestral dos usuários. Por meio desse rastreamento é possível identificar fatores predisponentes à ulceração, o que viabiliza intervenções precoces, pode reduzir o número de amputações em membros inferiores. O presente trabalho reforça a necessidade de incluir o exame anual dos pés de todas as pessoas com DM nos serviços de Atenção Básica, para tanto, faz-se necessário a capacitação dos profissionais de nível superior dessas equipes para facilitar a identificação de alterações precoces e promoção do autocuidado

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Publicado

2023-10-21

Cómo citar

GALDINO FELIX, L. ., LAMARK DE OLIVEIRA SILVA, L. ., LANY DE MIRANDA MEDEIROS, L. ., LIMA ARAÚJO, D. ., CAVALCANTE MELO, D. ., & MARIA DA FONSECA AZEVEDO ARAÚJO, K. . (2023). RASTREAMENTO DE COMPLICAÇÕES NEUROPÁTICAS E VASCULARES NOS PÉS DE PESSOAS COM DIABETES MELLITUS. Congreso Brasileño De Terapia Estomal. Recuperado a partir de https://anais.revistaestima.com.br/cbe/article/view/781